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Ser um profissional imersivo significa envolver as pessoas em uma comunicação interativa, relevante e repleta de novas experiências. Para isso é importante o relações-públicas apreender os conceitos de transmedia storytelling, inteligência coletiva e cultura participativa.

TRANSMEDIA STORYTELLING:

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Segundo Jenkins (2009) transmedia storytelling é a arte e a técnica de transmitir mensagens, temas ou histórias através de diferentes plataformas de mídia. Tudo começa com uma história central que se desdobra em meios diferentes. E no mundo interconectado de hoje, a narrativa transmídia convida o público a participar e vivenciar uma experiência mais profunda e rica com a história, navegando através de diferentes mídias.

Uma história transmídia, “desenrola-se através de múltiplas plataformas de mídia, com cada novo texto contribuindo de maneira distinta e valiosa para o todo” (JENKINS, 2009, p.138). Para que uma história possa ser expandida em outras mídias é importante escolher o melhor meio para veicular a mensagem proposta – que deve ser autônoma – de modo que “não seja necessário ver um filme para gostar do game e, vice versa” (JENKINS, 2009, p.138).

INTELIGÊNCIA COLETIVA:

Inteligência coletiva é “uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta uma mobilização efetiva das competências” (LÉVY, 1999, p. 28). Portanto, é fato que conectadas na internet, muitas pessoas utilizam seus conhecimentos individuais para fins e objetivos comuns.

Porém é importante lembrar que “Ninguém sabe tudo. Todo o conhecimento reside na humanidade. A Inteligência coletiva refere-se a essa capacidade das comunidades virtuais de alavancar a expertise combinada de seus membros” (LÉVY, 2008, p.20 apud JENKINS, 2009, p.56).

CULTURA PARTICIPATIVA:

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Segundo Jenkins (2009, p.53), o público que ganhou poder com as novas tecnologias e vem ocupando um espaço na intersecção entre os velhos e os novos meios de comunicação, está exigindo o direito de participar intimamente da cultura. Portanto, a circulação de conteúdos – por meio de diferentes sistemas de mídia, ou fronteiras nacionais – depende fortemente da participação ativa das pessoas.

Atualmente, conteúdos, que antes eram somente produzidos e distribuídos por profissionais e produtoras, estão ao alcance de todos na Internet. Pessoas que desejam participar de sua cultura ganharam espaço na economia da participação. Nesta economia o ambiente se traduz entre trocas mútuas entre públicos e mídia. Ou seja, os usuários participam buscando visibilidade e reputação, fazendo sua opinião chegar ao grande público. Já a mídia, segundo Jenkins (2009) entende a participação do usuário como sendo uma fonte alternativa de poder midiático e se apoia a eles com o intuito de potencializar o seu próprio poder.


Prí Loredo

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